Durante muito tempo da minha vida, eu mantive uma posição indiferente em relação a vários jogos exclusivos que a Sony começou a lançar em seu catálogo lá em meados da geração do Playstation 3.

Ao mesmo tempo, sempre fui adepto a jogar de tudo nessa indústria de vídeo games. Mas confesso que em nenhum momento me passou pela cabeça ter o interesse de adquirir um console dessa gigante japonesa para testar apenas os seus exclusivos.

Antes de The Last of Us ser lançado há quase 10 anos, muito se falava sobre o excelente jogo de ação Uncharted. Mais precisamente, o segundo jogo da franquia. E aquilo ali era algo incrível para qualquer olho humano. Acredito inclusive que foi a partir dali que começamos a ver jogos como se fossem produções blockbusters de cinema. Não estou nem entrando no mérito de orçamento, e sim, nas questões técnicas e de narrativa.

É um verdadeiro espetáculo cinematográfico com todos os clichês que um filme de ação tem direito. E essa essência perdurou até o seu último jogo da franquia, que está debutando pela primeira vez em uma outra plataforma. A Coleção Legado dos Ladrões que conta com Uncharted 4 e The Lost Legacy é o quinto lançamento da Sony para os computadores sob a marca Playstation PC e chega disponível na Steam e Epic Games a partir do dia 19 de outubro.

Aos marinheiros de primeira viagem

Muito possivelmente, assim como eu, bastante usuários estarão tendo a oportunidade de pôr as mãos pela primeira vez em um jogo da franquia Uncharted neste lançamento do jogo para computadores. Pois bem, Uncharted 4 foi lançado em 2016 e foi um sucesso de vendas e de crítica, concorrendo ao jogo do ano e perdendo para Overwatch naquela ocasião.

Sem sombra de dúvidas foi um lançamento estrondoso e que fez muito sucesso. Porém, já era o quarto jogo da franquia e consequentemente, recheado de fãs que estavam loucos para voltar a controlar Nathan Drake mais uma vez. Agora, 6 anos após o seu lançamento para Playstation 4, alguns novos usuários, assim como eu, estão tendo a oportunidade de jogar um jogo da franquia pela primeira vez.

O detalhe é que para jogos “on the rails”, ou seja, jogos de ação mais lineares e com jogabilidade com menos liberdade, estão cada vez tendo menos espaço na indústria. A própria falta de informação sobre um novo jogo da franquia Uncharted é a prova disso. Não necessariamente Uncharted 4 é um jogo que envelheceu, mas o gênero em si. Por mais que existam milhões de fãs da franquia, isso envolve muita coisa.

Desde quase os dez anos acompanhando a franquia, ou jogando pela primeira vez um jogo do gênero, nostalgia, entre muitos outros fatores. O fato é: em 2022, nem todos que irão jogar Uncharted 4 pela primeira vez, irão morrer de amores. Spoiler: eu não morri.

Partindo de uma premissa de jogo de ação em terceira pessoa focado na narrativa com personagens cativantes e uma história de filme de ação padrão de sessão da tarde, Uncharted 4 nos apresenta em suas primeiras horas de jogo muita diversão e interação. Em um tutorial muito bem acertado, onde ao mesmo tempo que você aprende os controles do jogo, você também cai de cabeça na história dele, em pouco tempo você já tem domínio sobre toda a jogabilidade e sobre o que se trata a história, assim como também, conhece já um pouco sobre cada um dos personagens que irão protagonizar a trama.

As primeiras 5 horas do jogo são um verdadeiro deleite para os olhos. Com gráficos extremamente bonitos e captura de expressões faciais de deixar quem está jogando de queixo caído, o jogo conta com um bom equilíbrio entre escaladas, puzzles, momentos de tiroteio e pausa para a pipoca. Não o deixando ficar cansado de um mesmo cenário, o jogo sabe trabalhar bem a quebra de expectativa nesse início e entrega muita coisa em pouco tempo. Mas infelizmente isso para por aí.

Após chegar a um determinado ponto do jogo, assim como a maioria dos jogos, ele para de te entregar coisas novas para brincar no parquinho dos videogames. O único problema aqui, é que por ser um jogo linear e com pouca variedade de gameplay, ele é longo a ponto de tornar a experiência de fazer a mesma coisa, só que maior, cada vez mais entediante. Em um determinado momento no último quarto do jogo, eu estava querendo apenas ver a história do jogo, que nesse caso mantém-se equilibrada até o fim.

Eu já estava cansado de encontrar os mesmos clichês de jogabilidade que se perdurava por longas horas: escaladas infinitas, onde em algum momento o protagonista vai achar que vai cair, mas consegue se segurar, uma movimentação à pé que é um walk simulator sem interação com o mundo e pausas para hordas de inimigos iguais para eu ficar dando tiro enquanto fico protegido por uma parede e os inimigos que não vão tentar nada de novo para me desafiar.

Por menor que seja esse espaço de tempo de 6 anos desde o seu lançamento, a indústria de jogos evoluiu muito em alguns aspectos, e alguns problemas de equilíbrio e ritmo para um novo jogador da franquia em pleno 2022, pode ser frustrante.

Você pode se perguntar: mas não deveríamos jogá-lo como se fosse um jogo de 2016? Sim, claro. Mas ao mesmo tempo, um jogo de 2016 dificilmente custaria 199 reais. E por mais duro que seja, muita gente estará jogando o jogo pela primeira vez, e em 2022. Não é justo pedir que julguem da mesma forma que alguém que já teve a oportunidade de jogá-lo em outro momento e consequentemente tem um carinho especial pelo jogo por vários motivos.

É como se eu pedisse que um adolescente assistisse a Tieta, que eu tenho certeza absoluta que não funcionaria nos dias de hoje, e pedir que ele vá julgar a novela com a melhor vilã da história da dramaturgia brasileira, com os mesmos olhos que nós que já temos um grande afeto pela aquela obra que pertence aquele tempo.

Começou a mentirada

Sem querer entrar em explicações sobre do que se trata o jogo, já que aqui pretendo fazer uma análise sobre o port e a minha primeira experiência com ele, é válido ressaltar o quão divertida é a história deste título. Eu como um apaixonado por histórias de piratas, e que recentemente joguei o ótimo Return to Monkey Island, que temos análise aqui no Gamer Point, consegui me sentir em casa com todos os mistérios que uma história de pirata é capaz de proporcionar.

A dinâmica de “o que tem dentro da caixa é outra caixa” para muitos pode ser frustrante, mas para mim, torna uma jornada ainda melhor. Em um momento do jogo você já entendeu os clichês que ele proporciona e vai perceber que a recompensa está sempre alguns passos à frente, mas a jornada é algo que fica sempre mais madura. Uncharted 4 proporciona um grande sentimento de filmes descompromissados e que tem o único objetivo de te distrair em uma tarde de domingo.

O protagonista Nathan Drake, onde lá atrás foi inicialmente taxado como a versão feminina de Lara Croft, tem uma personalidade bem mais trabalhada aqui neste quarto jogo da franquia, apesar de que sofre bastante com a falta de carisma para quem não o acompanhou nas jornadas anteriores.

Aqui começamos com Drake já caminhando para a sua aposentadoria como caçador de tesouros e com alguns traumas do passado, e para quem não o controlou nas aventuras que precederam esse jogo, podem não ter uma ligação muito próxima a ele. Por outro lado, os seus companheiros foram para mim a grande cereja do bolo.

O seu irmão Sam, o seu parceiro de longa data Sully, a sua esposa Elena são ótimas válvulas de escape para os momentos em que Nathan Drake não brilha sozinho.

A história começa com um ritmo excelente, mas a partir da segunda metade, ela perde um pouco a mão e começa a quebrar um pouco a expectativa com algumas reviravoltas um pouco forçadas demais até mesmo para um jogo que tem como objetivo explorar os clichês de narrativa.

Aqui o Deus Ex Machina rola solto de uma forma que poderia ser mais sutil e não tão explícita a ponto de eu olhar para a TV e falar “poxa, eu já entendi o que vocês querem fazer”. Em um determinado momento foi engraçado, mas sabe quando é preciso explicar a piada? Pois é.

O legado perdido é um achado!

Não seria uma coleção se fosse apenas um jogo, não é mesmo? ‘Uncharted: The Lost Legacy’ acompanha ‘Uncharted 4’ nesta coleção que também está disponível no Playstation 5. Aqui temos a verdadeira essência que Uncharted quer proporcionar: Balanço. Esse é o ponto chave para entender Uncharted.

Se em Uncharted 4 esse balanço não se manteve equilibrado após a segunda metade do jogo, já que se esticou demais e se tornou uma experiência cansativa em seu final onde eu só queria que terminasse o quanto antes. É como se a experiência Uncharted fosse baseada no caminho que você faria em uma montanha-russa.

Uma grande elevação inicial, para que você possa ver tudo de cima e ficar atento ao que está por vir. É uma subida lenta, mas robusta que te deixa num abismo de sensações. Depois de vários tremores secundários, você nunca perde o interesse até o final da jornada. E é em The Lost Legacy que esse equilíbrio se encaixa perfeitamente.

Em sua campanha de aproximadamente 8 horas, tem tudo o que eu gostei em Uncharted 4, mas com um novo ponto de vista: o de duas mulheres lutando lado a lado em busca de um novo segredo arqueológico e com um melhor equilíbrio de jogabilidade. O loop do jogo é perfeitamente construído, com uma extraordinária capacidade de mesclar narrativas e sequências de jogabilidade.

E assim como em Uncharted 4, todos os clichês do gênero estão de volta aqui. Mas em algo que não tenta ter a mesma dimensão de Uncharted 4, e é aí onde ele verdadeiramente me fisgou.

O roteiro em si é bastante fraco, embora o carisma de Chloe seja suficiente. Agora, a narrativa e a construção psicológica dos personagens têm muito a invejar os de Uncharted 4, que foram magistrais, graças às tensões familiares entre Drake, Elena, Sam e Sully. Aqui, nem o passado do protagonista nem os motivos de Nadine são aproveitados para se tornarem ‘bons’ ou, pelo menos, não tão ruins. Mas pelo menos uma evolução progressiva é observada na relação entre as duas.

Algo que eu senti muita falta em Uncharted 4, foi a sensação de me permitir incorporar de verdade o que Nathan Drake deveria representar e me deixar ser um grande caçador de tesouros que o estúdio queria que eu fosse. Não que The Lost Legacy me permita isso, nem de longe. E isso também não é algo que eu vá exigir de uma franquia que em nenhum momento quis ser isso.

Mas se compararmos com Uncharted 4, a exploração linear é bem mais abundante, e ainda assim sem se descuidar da liberdade. Há momentos de se perder e navegar por um canto perdido em busca de um colecionável, ou se deslocar daqui para lá com o jipe. Infelizmente, assim como Uncharted, você precisa amar muito o jogo para conseguir ficar imerso a ponto de ir buscar colecionáveis que nada acrescenta ao jogo.

E esse é um ponto negativo que me irrita bastante: como sou um caçador de tesouro e não tenho nenhum segredo para explorar além do principal? Você pode me dizer que as ilhas contam as histórias por si só, apenas pelos cenários. Mas convenhamos, seria interessante entregar mais que isso. Mas é válido salientar que pelo menos aqui, o jogo tem um incentivo a mais para buscar esses colecionáveis: juntando todos, você pode adquirir um item que poderá te ajudar durante o jogo.

Dito isto, The Lost Legacy não tenta entregar nada de novo para quem já terminou Uncharted 4, mas por outro lado, tem um tempo mais curto e entrega uma aventura mais equilibrada do que o seu irmão com mais esteroides.

Um port lamentável

Dois anos após a Sony lançar ‘Horizon: Zero Dawn’ no PC e dar início a uma nova era na indústria com seus jogos exclusivos chegando cada vez mais para uma outra plataforma, a Sony entrega ‘Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões’ como o seu quinto lançamento para o PC e com muito mais jogos já sendo anunciados para o futuro. Para falar sobre o novo port da Sony, voltaremos para agosto de 2020 e vamos lembrar um pouco do conturbado lançamento de Horizon no PC.

Debutando como marca ‘Playstation PC’ para publicar seus jogos nos computadores, o port em questão teve muitos problemas de desempenho em suas primeiras semanas após o lançamento e isso fez com que muitos usuários enchessem a Steam de avaliações negativas. Após alguns meses, o jogo foi finalmente consertado e até hoje sempre figura como um dos mais vendidos na Steam.

A Sony aprendeu com os erros e lançou em 2021 o port de Days Gone, dessa vez, um port de excelente qualidade. Além de poucos problemas de desempenhos, o port de Days Gone teve muitas opções de gráficas, o que permite que os usuários possam ajustar o jogo de acordo com a forma que desejarem. God of War e Marvel ‘s Spiderman vieram em 2022 e seguiram o exemplo de Day’ s Gone e trouxeram não só bons ports, como melhorias na versão para computadores.

Por outro lado, o port de Uncharted aparentemente seguiu o caminho contrário e poderá ser uma dor de cabeça para alguns usuários. Vale salientar de antemão, que estarei falando aqui da versão do jogo que foi enviada para os jornalistas e criadores de conteúdo avaliarem. Portanto, alguns dos problemas que eu devo citar aqui, existe a possibilidade de serem corrigidos no futuro com patches de atualização.

Os problemas no port de ‘Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões’ começa em seu desempenho. Quando a Sony divulgou os requisitos mínimos e recomendados para esse port, já foi possível perceber que se tratava de um jogo bem pesado. O que é estranho, pois um jogo mais novo e com proporções bem maiores, que é o caso de Marvel‘s Spider-Man, foi bem modesto nos requisitos e foi um jogo extremamente bem otimizado.

A máquina usada para testarmos o jogo conta com uma RTX 2070 Super/Ryzen 7 3800x/16GB RAM e o jogo instalado em um SSD NVME. Portanto, cumprindo requisitos bem acima do que fora recomendado. Para rodar em 4k a 60fps, mesmo no modo de performance, o jogo pede uma GTX 3080 e o processador de última geração top de linha da Intel ou AMD, configurações que em outros jogos bem mais impressionantes, conseguiria uma resolução 4K e mais de 60fps. Em Uncharted, isso só é possível no modo de performance.

Após esse susto com os requisitos do jogo e tentando jogá-lo em 1080p@60fps, já que minhas configurações eram acima do que é recomendado para isso, começou então os problemas. O jogo não consegue se manter com uma taxa de frames estável nem mesmo quando eu tentei colocar para rodar na configuração gráfica mais baixa.

Nem mesmo usando as funcionalidades do DLSS da NVIDIA, ou do FSR da AMD, que estão presentes no jogo e não fazem a menor diferença no desempenho, mesmo esse sendo o motivo de tais tecnologias existirem. A partir daí foi possível ter noção do quão complicado está esse port. Mas para fazer mais alguns testes para trazer para essa análise, eu quis testá-lo em uma TV 4K para ver se era possível manter pelo menos 30 fps estáveis.

E bem, para minha surpresa, ou falta de, o jogo ficou injogável: médias de 20 fps com quedas constantes para 12 fps e o jogo fechando sozinho constantemente.

Mas eu estava disposto, afinal, queria experimentar Uncharted pela primeira vez em uma tela maior e em uma resolução acima de 1080p. Já que o jogo não conseguiu rodar de forma nativa na minha resolução de TV, fiz questão então de fazer algo que já faço em todos os jogos há anos: diminuir a resolução para 1440p com a função do DSR da Nvidia.

Só que para minha surpresa, este port não permite mudar o jogo para tela cheia. Sim, é isso mesmo. O jogo só permite ser jogado em modo de janela, ou janela sem bordas. Essa talvez seja minha maior crítica a ele. Pois assim, não é possível fazer upscaling ou downscaling de resolução.

E convenhamos, em pleno 2022, um jogo que não te permite jogar em full screen? Acredito que isso seja algo temporário e que cedo ou tarde, o jogo irá receber patches de correção e irá acrescentar algo que deveria ser padrão. Mas eu queria jogar na minha televisão de uma forma ou de outra, então tive que ir nas configurações da minha placa de vídeo e mudar a resolução do Windows para 1440p para conseguir jogar na resolução na qual o jogo consegue minimamente rodar sem cair para 10 fps a todo momento.

Ou seja, foi preciso de uma gambiarra para conseguir aproveitar o jogo de uma forma digna. Além dos problemas de performance, é preciso citar a falta de opções gráficas que o jogo disponibilizou para usuários de PC. Em um dado momento eu me parei pensando se o Port foi feito de 1:1 com a versão de Playstation 5, já que ele tem literalmente algumas opções bem claras sobre “modos performance ou qualidade” e uma pouca variedade para personalizar o jogo.

Como por exemplo: não é possível escolher qual filtro anisotrópico você deseja. Algo presente dos jogos mais independentes aos AAA e que pode ajudar a encontrar uma configuração ideal para um bom desempenho. Afinal, estamos falando de um jogo para computador, e isso é preciso porque não é um hardware específico, cada um tem uma configuração diferente.

Minhas outras questões como glitches gráficos e de jogabilidade, estiveram presentes na build que pudemos jogar. Mas por ser problemas menores, é capaz que uma simples correção no patch day one, venha retirar esses problemas que seriam pequenos, caso não houvessem tantos outros como os já citados no texto. Fica notório que ‘Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões’ destoa dos excelentes ports que a Sony proporcionou em seus últimos lançamentos para PC.

Vale a pena?

Optei por falar um pouco sobre a minha primeira experiência com a franquia, e claro, isso pode diferenciar bastante de outros usuários que também deverão ter seu primeiro contato com Uncharted. Por mais que eu tenha minhas críticas sobre as mecânicas e ritmo do jogo em 2022, é notório o quão bonito e bem trabalhado Uncharted 4 e Lost Legacy são.

São jogos verdadeiramente AAA e que fazem parte de um catálogo de jogos do selo Playstation que ajudaram a construir a aura que a Sony tem com jogos de qualidade. São jogos realmente impressionantes tecnicamente. Por outro lado, existem os problemas de ritmo e de uma jogabilidade extremamente repetitiva, mas que é um problema do gênero e de sua época.

Caso você goste do gênero e queira acompanhar uma história divertida, sem dúvida alguma, Uncharted 4 e Lost Legacy são jogos dos melhores que a indústria pode lhe proporcionar.

Por outro lado, é difícil recomendar o port no estado atual em que ele se encontra. É claro, que com o tempo, assim como foi com Horizon Zero Dawn e tantos outros jogos com problemas de desempenho em seu lançamento, irá ser corrigido.

Em seu lançamento, ‘Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões’, pode frustrar o usuário que queira pagar R$ 199 no título, já que dificilmente terá uma boa experiência com o jogo tendo problemas de desempenho constantes. Mas tratando-se especificamente do jogo em si, sem dúvida alguma, é uma diversão excelente que vai lhe proporcionar mais de 20 horas de jogo tranquilamente juntando os dois jogos que compõem a coleção.

Dito isto, em condições técnicas boas, é uma coleção muito boa e que vale a pena ter na sua biblioteca de jogos no PC.

Essa análise foi feita com base em uma cópia cedida gentilmente pela Sony/Playstation, agradecemos pela confiança em nossa equipe.


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Nota
Geral
7.0
uncharted-legacy-of-thieves-collection-pcCom problemas de desempenho e falta de opções gráficas, a chegada da franquia Uncharted no PC pode frustrar alguns jogadores que estavam querendo controlar Nathan Drake pela primeira vez. Por outro lado, ‘Uncharted: Coleção Legado dos Ladrões’ entrega dois jogos de excelente qualidade e com histórias que vão agradar aos fãs de grandes produções cinematográficas.