Guillermo del Toro, o diretor de O Labirinto do Fauno, A Forma da Água e seu mais recente sucesso da Netflix, Pinóquio, teceu duras críticas aos filmes e séries que utilizam artes geradas por IA (inteligência artificial).

Em entrevista ao site Decider, o cineasta comentou sobre o processo delicado e meticuloso que envolveu a produção de Pinóquio. Ao longo da conversa, o entrevistador comparou o processo stop-motion com métodos mais atuais, como a inteligência artificial para gerar arte. Del Toro disse que não tinha paciência para ferramentas como DALL-E e Midjourney.

“Acho que a arte é uma expressão da alma. Na melhor das hipóteses, ela abrange tudo o que você é. Portanto, eu consumo e amo arte feita por humanos. Estou completamente comovido com isso. Não estou interessado em uma ilustração feito por máquinas e a extrapolação de informações”, disse del Toro. “Eu acho que, como diz [Hayao] Miyazaki, ‘um insulto à própria vida’.

ViaCBR