Os motores rugiam e a carcaça da nave vibrava enquanto eu ajustava os controles. Na tela, as coordenadas piscavam: Wildgate. Era o início da minha jornada nesse beta aberto, que rolou até 16 de junho de 2025. Um universo novo, onde combates espaciais e trabalho em equipe se misturam num caos extremamente viciante. A proposta era um FPS cooperativo com naves — mas o que encontrei foi bem mais envolvente.
O Chamado do Capitão Pirata
Logo de cara, Wildgate me ganhou. A energia é contagiante, com aquele clima de aventura desenfreada que me lembrou muito Sea of Thieves — só que no espaço, com lasers e propulsores ao invés de velas e canhões.
O legal aqui é que não é só sair atirando: tem um lance de coordenar tudo com a equipe — pilotar, manobrar, reparar, disparar, planejar. Quando tudo dá certo, a sensação é absurda. Mas o melhor é que mesmo quando tudo dá errado, o jogo continua divertido. Aquele tipo de partida em que você dá risada mesmo sendo explodido.
Jogar com amigos deixa tudo ainda mais maluco. As piadas internas, a comunicação improvisada e aquele desespero coletivo na hora do sufoco criam momentos impagáveis. Claro, dá pra jogar com desconhecidos também — e o jogo até funciona bem nesse esquema — mas nada substitui a sintonia de um esquadrão que já tem aquela química.
Dança entre Asteroides: O Ritmo da Batalha
O que realmente destaca Wildgate é a forma como ele força a equipe a trabalhar junto de verdade. Não tem espaço pra jogador solitário aqui — todo mundo tem um papel importante.
O piloto não só comanda a nave, mas é quem define o ritmo da luta, desviando de ataques e posicionando a embarcação pro melhor ângulo de tiro. Os artilheiros (meu papel favorito) precisam ser rápidos e certeiros, escolhendo os alvos e explorando os pontos fracos das naves inimigas, até derrubar o escudo.
Já o engenheiro vive um pesadelo à parte: correndo de um lado pro outro, consertando motores, escudos e sistemas enquanto tudo explode ao redor. E ainda tem o navegador, que fica de olho no radar, escaneia inimigos e ajuda a traçar rotas ou armar emboscadas.
É aquela bagunça organizada — e quando a equipe encaixa, a sensação é simplesmente sensacional.
O Desespero na Primeira Missão
Logo na minha primeira partida, vivi um daqueles momentos que fazem você se apaixonar pelo jogo.
Ainda tentando entender os controles e perdido no meio do combate, outra nave apareceu do nada. Entrei em desespero puro. Sem saber o que fazer, decidi ir pro tudo ou nada: invadi a nave inimiga.
O tiroteio rolou dentro dos corredores apertados. Fui eliminando alguns tripulantes, detonando partes da nave, tentando manter o controle enquanto tudo explodia ao redor. No final, perdi. Mas saí da partida rindo, com vontade de jogar de novo. Foi caótico, tenso e absurdamente divertido — exatamente o tipo de experiência que me fez querer embarcar em outras partidas logo em seguida.
Outro ponto que me empolgou foi a personalização das naves. É possível instalar novos armamentos, turbinar os escudos, trocar motores e ajustar módulos que mudam completamente o estilo de combate da sua equipe..
Além disso, o espaço em Wildgate é cheio de surpresas: asteroides, destroços e estações abandonadas que escondem recursos valiosos — ou perigos inesperados. Nunca dá pra baixar a guarda.
O Espaço Está Te Chamando
Se a experiência do beta for um sinal do que vem por aí, Wildgate tem tudo pra conquistar seu lugar entre os grandes cooperativos online. O combate em equipe é viciante, os momentos malucos são constantes, e o universo do jogo tem aquela vibe de aventura galáctica que prende.
Se você curte ação cooperativa, naves e aquele toque de “pirataria futurista”, já pode marcar na agenda: o lançamento oficial está previsto pra 22 de julho de 2025.
Prepare a tripulação. Ajuste os motores. O espaço te espera — e a história que você vai escrever em Wildgate pode ser a melhor parte dessa jornada.