Sobretudo, o game “Granblue Fantasy: Relink”, desenvolvido e distribuído pelo pessoal da Cygames Inc, finalmente fez sua estreia (no PC, PlayStation 4 e PlayStation 5) no dia 1 de Fevereiro de 2024.  No título acompanhamos a jornada de um jovem capitão e sua tripulação, juntos eles partem, através do reino dos céus (mundo dos céus), em busca de Estalúcia, uma ilha lendária situada além do fim dos céus. No entanto, no meio do caminho existirão muitos problemas, o maior deles são as bestas primordiais que protegem as ilhas do espaço celeste de Zegagrande.

OBS: Muito obrigado Nuuvem e @GBF_Brasil (perfil oficial do game no twitter) por enviarem uma Key (Chave) do game, assim possibilitando que esse review fosse elaborado. Estamos muito felizes pela confiança em nosso trabalho, muito brigado!

Assim sendo, confira abaixo nossa gameplay inicial de 49 minutos (sem comentários) de “Granblue Fantasy: Relink” no PC:

Aviso Importante

O site Gamer Point atualmente conta com um número interessante de autores; os mesmos atuam de maneira livre em artigos autorais, notícias (games e tecnologia), previews, e reviews. Falando única e exclusivamente por mim, gostaria de deixar claro que não compactuo com a prática de spoilers em meus artigos, previews e reviews. Portanto, leiam tranquilamente, pois, este review, mesmo contendo muitos detalhes, não apresenta informações de enredo (história) que possam prejudicar a sua experiência.

Fantasia Surpreendente!

Para começar, todos precisam entender que “Granblue Fantasy: Relink” é um JRPG (RPG japonês, estilo anime) de ação. Aqui, os jogadores poderão jogar em uma party (equipe) de até 4 membros; tanto no modo solo, onde os outros membros são controlados pela IA (Inteligência Artificial do game), quanto no modo cooperativo on-line, onde outros players entrarão na brincadeira. Com relação ao modo cooperativo on-line eu falo mais tarde, vamos focar na gameplay em si agora. O game no geral é bem linear e a história progride de ilha em ilha, além é claro, de ser dividido por capítulos. Ademais, por ser um típico RPG, em “Granblue Fantasy: Relink” os jogadores terão que lidar com o grind de personagens (repetir inimigos e batalhas, a fim de passar o personagem de level) e a melhoria de habilidades.

No entanto, o grind não chega a incomodar nesse game, pois, o combate é tão gostoso e fluído que, na verdade, ele vicia. Essa mistura de RPG de ação (aqui o combate é direto/fluído, esqueça o combate por turnos) com Hack N’ Slash é muito boa! Eu já tenho muitas horas jogadas e quero jogar mais, quero evoluir outros personagens! Cada personagem possuí 4 habilidades que podem ser atribuídas aos quatro botões do controle (por exemplo o do Xbox: X,A, Y e B) e os jogadores podem escolher a ordem que desejarem. Ainda mais, conforme vamos melhorando nossa árvore de habilidades, podemos adquirir mais habilidades, porém, temos de gerenciar quais delas equipar (substituir uma pela outra vai ser algo normal, tudo depende da situação em questão). O bom é que podemos mudar isso quando quisermos através do menu de habilidades.

Para terminar, preciso citar que o D-Pad (a famosa cruzinha do controle) tem, para cada um dos lados, poções (ou itens) que ajudam muito: para cima (o cristal que aumenta boa parte do life/vida), para a direita (poção azul que aumenta, não só a nossa vida, como também a da party), para baixo (poção que nos tira do estado crítico, aquele estado sempre que perdemos toda a barra de vida), e por último, mas não menos importante, para esquerda (poção que cura completamente nosso life/vida). Essa informação sobre os itens do D-Pad, só aparece uma vez no game e nem lembro onde, por isso achei necessário passar esse conhecimento para vocês. OBS: Os itens do D-Pad são fixos, ou seja, sempre serão esses.

Bestas Primordiais!

Primeiramente, falarei de dois assuntos que faltaram no tópico anterior (seria muita coisa em um tópico só). A primeira delas: O modo cooperativo on-line. Já vou adiantando que esse modo tem alguns problemas sérios. O modo cooperativo on-line funciona da seguinte maneira, um jogador é o host e os outros são os convidados, uma conexão peer-to-peer básica (não é segredo para ninguém). Exatamente por isso eles (os desenvolvedores) restringem a conexão por região e estão certos nisso, imagina o lag (lentidão) de jogar com alguém da Ásia! Aqui, existirão várias missões para serem escolhidas, de sobrevivência a ondas de inimigos até batalhas contra chefes. (explicações sobre os defeitos desse modo de jogo no tópico “sob as nuvens”.).

O segundo assunto que faltou é a questão das Árvores de Habilidades. Elas estão divididas em três quesitos: Árvore de Ataque, Árvore de Defesa e Árvore de Armas. Tendo esse princípio em mente, fica bem fácil de explicá-las. Na Árvore de Ataque os jogadores encontrarão melhorias e habilidades relacionadas ao ataque, na de defesa melhorias e habilidades relacionadas à defesa, e na de armas melhorias da arma de cada personagem. Vale ressaltar que cada personagem tem suas árvores. Para melhorá-las os jogadores precisarão de PDM’s (Pontos de Maestria), que são adquiridos (aos montes) apenas por jogar, enfrentar inimigos (ou chefes) e/ou encontrá-los nos cenários.

Por fim, temos finalmente o título do tópico: As bestas primordiais (os chefes). As batalhas contra as bestas primordiais são absolutamente incríveis, cada uma delas são únicas. Ou seja, as batalhas (as dinâmicas) são todas diferentes umas das outras, mas assim como os inimigos comuns, elas também têm fraquezas aos elementos (ar, fogo, água, terra, eletricidade e trevas). E como cada personagem tem seu elemento de vantagem, cada batalha terá uma estratégia diferente.

Também, o tempo dos confrontos é muito bem definido, não sendo nem curto de mais e nem demorado demais; é o tempo certo de os chefes demonstrarem tudo que tem, bem como os jogadores. Vale ressaltar que essas batalhas são divididas em etapas, em determinado momentos uma animação incrível inicia e nesse momento o chefe se transforma em algo ainda pior. Pense e monte sua melhor equipe, pois, aqui é onde o joio é separado do trigo.

O Céu é o Limite!

Outro ponto que não poderia ficar de fora, em se tratando de um RPG de respeito, são as missões. Em “Granblue Fantasy: Relink” temos missões bem interessantes. As principais, obviamente, seguem a história do jogo, dando sequência e destravando conteúdos importantes para o desenrolar da trama. Por outro lado, temos as missões secundárias, essas apresentam conteúdos que complementam a história principal ou apenas recompensam com itens e armas importantes, espalhadas pelos NPC’s das ilhas com cidade. Uma dica importante, passem as missões secundarias, pois, se tentarem fazer apenas as missões de história (as principais), vocês encontram muitas dificuldades. Vale à pena, uma vez que os personagens vão estar em níveis mais elevados, com habilidades e armas melhores.

Contudo, ainda temos, algo que torna o pós-game um dos principais fatores de “Granblue Fantasy: Relink”, o estande de missões (são encontrados nas cidades). Nele os jogadores encontrarão muitos desafios, do mais fácil ao mais insano. Muitas das missões secundárias podem ser concluídas através destes desafios. Enfim, as melhores batalhas e missões pós-game vão estar aqui, jogar elas com os amigos é incrível, porém, preparem-se porque não é brincadeira. Aqui só os fortes tem vez!

De Vento em Popa!

Antes de tudo, devo dizer que os gráficos e áudio, são os aspectos que mais curti no game! O pessoal da Cygames Inc mandou muito bem, tudo casa perfeitamente.  “Granblue Fantasy: Relink” é um jogo extremamente bonito, as animações são muito bem trabalhadas (tanto as dos CG’s quanto as dos golpes); destaque para o trabalho de VFX (efeitos especiais) da Cygames Inc, os efeitos de cada habilidade e golpe são estonteantes!

Somado a tudo isso, ainda temos áudios impecáveis que realmente passam a sensação do que está acontecendo e são tantas coisas acontecendo na tela, principalmente em batalhas, que eu acho absurdo que eles tenham conseguido atingir tal nível. Em suma, temos um show audiovisual!

Sob as Nuvens!

Como nem tudo são flores nessa vida, “Granblue Fantasy: Relink” também tem seus baixos, um deles é a trava de mira. Essa dinâmica é um dos grandes defeitos do game, pois, quando travamos em um inimigo e queremos alterar para outro, ela nunca obedece direito, por exemplo, tem um inimigo próximo para o qual eu quero trocar a mira, mas ela simplesmente troca para um inimigo nada haver, que está longe. Além é claro, quando jogando de mago, os ângulos de câmera são horríveis (em alguns momentos), principalmente quando ficamos perto de uma parede! Digamos que ela entra um pouquinho na frente! Outra baixa do título (também relacionada ao combate) é exatamente o VFX (efeitos especiais), ao mesmo tempo em que são perfeitos (lindos), eles são excessivos e deixam o combate (em alguns momentos) bem confuso, às vezes é difícil até mesmo de se localizar no meio dos conflitos.

Com relação aos problemas com o modo cooperativo on-line, o que era para ser diversão garantida com os amigos pode se tornar dor de cabeça e frustração, uma vez que ao encontrarmos partidas, elas ficam caindo. Imagina você quase terminado uma missão com seus amigos, quando de repente PAMMMM, a conexão cai. Os desenvolvedores estão trabalhando para arrumar isso, não sei dizer se já arrumaram ou não. Outro ponto importante para citar é a questão cross-platform (para os players do pc conseguirem jogar com os players do playstation). Esse título foi lançado apenas para PC, PlayStation 5/PlayStation 4 e o sistema cross-platform ainda não existe. 

Otimização e Desempenho

Nesse quesito eu vou ser sincero e transparente como sempre sou. Apesar de eu não ter tido problemas com o game (crashes, bugs e queda de frames), eu pesquisei para ver o que a comunidade estava achando. Logo, tudo o que descobri foi alguns relatos sobre o jogo estar crashando (fechando sozinho e inesperadamente), isso logo no início (literalmente). Fato esse que nunca aconteceu, pelo menos comigo! Por último, vou deixar no tópico abaixo os requisitos mínimos e recomendados do game, além das configurações (humildes) do meu PC para vocês terem uma noção legal.

Requisitos de Sistema

Minimos:

  • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits.
  • SO: Windows® 10 (64-bit obrigatório).
  • Processador: Intel® Core™ i3-9100 / AMD Ryzen™ 3 3200G.
  • Memória: 16 GB de RAM.
  • Placa de vídeo: NVIDIA® GeForce GTX™ 1060 6GB / AMD Radeon™ RX 580 8GB.
  • DirectX: Versão 11.
  • Armazenamento: 90 GB de espaço disponível.
  • Outras observações: SSD recomendado (Até 1080p/30fps com gráficos em modo padrão).

Recomendados:

  • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits.
  • SO: Windows® 10 (64-bit obrigatório).
  • Processador: Intel® Core™ i7-8700 / AMD Ryzen™ 5 3600.
  • Memória: 16 GB de RAM.
  • Placa de vídeo: NVIDIA® GeForce RTX™ 2080 8GB / AMD Radeon™ RX 6700 XT 8GB.
  • DirectX: Versão 11.
  • Armazenamento: 90 GB de espaço disponível.
  • Outras observações: SSD recomendado (Até 1080p/60fps com gráficos em modo ultra.). 

Meus Requisitos:

  • SO: Windows® 10 Pro (64-bit).
  • Processador: Intel® Core™ i7-8700K .
  • Memória: 32 GB de RAM.
  • Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 1080 TI.
  • SSD 500 GB.

Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes

  •         Legendas em Português (PT-BR).
  •         História muito divertida e cheia de reviravoltas.
  •         Gameplay extremamente gostosa e fácil (é viciante).
  •         Alta variedade de personagens (tem para todos os estilos de jogo e todos são muito legais).
  •         A customização dos personagens é incrível e recompensadora.
  •         As batalhas contra os chefes são simplesmente fantásticas.
  •         Gráficos lindíssimos.
  •         Trilha sonora espetacular.
  •         Animações (CG’s ou Cutscenes se preferir) de cair o queixo.
  •         Destaque total para o trabalho de VFX (efeitos especiais) que estão esplendidos.

Pontos Fracos

  •         O VFX (efeitos especiais), ao mesmo tempo em que são perfeitos (lindos), eles são excessivos e deixam o combate (em alguns momentos) bem confuso, às vezes é difícil até mesmo de se localizar no meio dos conflitos.
  •         A trava de mira atrapalha bastante na hora de desfocar de um inimigo para focar em outro, além disso, quando jogando de mago, os ângulos de câmera são horríveis (em alguns momentos), principalmente quando ficamos perto de uma parede! Digamos que ela entra um pouquinho na frente!
  •         O modo cooperativo on-line pode ser bem frustrante, uma vez que erros de conexão estão ocorrendo com frequência.
  •         O cross-play (cross-platform) ainda não está disponível.
  •         Eu senti a ausência de um mapa para ajudar com a exploração.
  •         A campanha do game não pode ser jogada no modo cooperativo on-line, só off-line.
  •         A grande maioria das missões do modo cooperativo on-line precisam do avanço da campanha para serem destravadas.
  •         Diálogos no meio dos conflitos (toda batalha vai ter diálogos que vão passar batidos).

Considerações Finais

Em suma, entre acertos e erros (mais acertos do que erros, disparado), “Granblue Fantasy: Relink” se provou como uma grande surpresa no ano, uma das boas; são tantos games legais que já lançaram e olha que estamos apenas no início do ano (de 2024). A Cygames Inc veio com tudo e nos trouxe um RPG fantástico e mega-divertido! A franquia “Granblue Fantasy”, que começou no mundo dos games em jogos de luta, ganhou mais um título de peso e se consolidou de vez no coração dos fãs. Que universo maravilhoso!

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Nota
Geral
9.5
granblue-fantasy-relinkEntre acertos e erros (mais acertos do que erros, disparado), “Granblue Fantasy: Relink” se provou como uma grande surpresa no ano, uma das boas. A Cygames Inc veio com tudo e nos trouxe um RPG fantástico e mega-divertido! A franquia “Granblue Fantasy”, que começou no mundo dos games em jogos de luta, ganhou mais um título de peso e se consolidou de vez no coração dos fãs. Que universo maravilhoso!